Arquivos diarios: 30/10/2017

“A HUMANIDADE APRENDEU DE MIM ALGUNHAS COUSAS QUE NUNCA ESQUECERÁ”

.

.              Pouco antes de morrer, nunha conversa com um discípulo, Schopenhauer disse-lhe, “A humanidade aprendeu de mim algunhas cousas que nunca esquecerá”.  É verdade. O seu pensamento talvez nunca venha a ser unha corrente dominante,  tanto nas universidades como na sociedade e, possivelmente, é melhor que assim sexa, xá que isso implicaria que a humanidade tivesse de aprender a ser santa (o que é improvável) para conseguir viver sem ilusóns nem miraxens.  Mas está muito presente em alguns âmbitos do pensamento contemporâneo e, de um modo xeral, pode falar-se de unha presença difusa das suas ideias no mundo actual.  A sua doutrina, tan afastada da linha filosófica dominante na cultura occidental, ficou suspensa no ar como se ninguém soubese muito bem o que fazer com ela.  O pensamento oficial non aceitou as suas ideias por serem impossíveis de assumir como um bloco, non só porque conduziriam a um precipício social, mas também porque muitos filósofos tém assinalado defeitos e inconsistências na sua doutrina metafísica.  Mas, ao mesmo tempo, essas ideias non podiam ficar esquecidas, acabando por perdurar, por conterem alguma verdade demasiado profunda para poderem ser ignoradas.  Schopenhauer é hoxe o filósofo mais lido, xuntamente com Nietzsche, despertando fascínio e surpressa na nossa imaxinaçón metafísica.  O mundo non esqueceu “algumas cousas” que aprendeu dele.  E é possível assinalar as principais razóns desse prolongado namoro.

joan solé

EM NOME DE GUILLADE (XV)

DSCN5480

.              O pleito mais interessante é o conservado no arquivo da Chancelería  de Valhadolíd (ACV, 3882.0021, anexo documental), tamém entre os vecinhos de Guillade e os de Uma sobre demarcaçón de montes, datado em 1828.  

               Sobre os límites entre as dúas parroquias incorporaría-se ao pleito um expediente de deslinde parroquial realizado em 1690: “(…) en ella se ha de poner un mojon antiguo que se halla en el outeiro  Mou/rigade; y de halli va corriendo derecho de dicha demarcación se obra señal que se puso en la/ (…) de antonio que es de Juan Jorge y Pedro Dominguez (…) se le a de poner otro mojon/ y desde dho sitio y señal que queda, va corriendo derecho dha demarcador a otra señal que/ queda entre la heredad de Benito Martinez y Juan Miguez que hoy posee su muger en don/de se ha de poner otro mojon y desde alli ba corriendo derecho dha demarcacion al muro de la eredad/ que llaman de toudon que hoy tiene Benito Martinez en donde se ha de poner otro mojon y desde halli ba/ corriendo derecho dha demarcacion a otra señal y esta en el Prado de el campo que llaman de fonte de/ mouro que finco de Pedro Marcos que hoy tiene sus herederos en donde se ha de poner otro mojon y de/  halli va corriendo derecho dha demarcacion a una Piedra que esta entre dho campo y el monte/ de la parte de arriva de el riego que tambien queda señalado y halli se ha de poner otro mojon y/ desde halli va corriendo derecho dha demarcacion a este mojon que esta en el monte que lla/man de esto de hipias, y cividad y desde halli a las demas demarcaciones que hubiere y en esta manera di/geron dho abad de Guillade y dicho P. Prior su nombre de dho convento aceptaban la dha demarcacion.”.

a irmandade circular

DSCN5482