PASSEIOS PARA UNHA TARDE DE SÁBADO
.
Caminho da serra do Xurês, vamos de longada, xá provistos de um portentoso avance da civilizaçon, o magnífico, o milagrento “Ton-Ton”. Voamos pela A-52, até bem passado Ourense-City, quando de repente, unha voz sobrenatural nos ordena, “mantenha-se á direita, a trescentos metros colha a saída de Celanova (Unha outra intelixência, muito mais perfeita, vai completando a informaçón), Celso Emílio, Fuco Buxan, emigra! Terras de Bande, Lóbios mais alá no horizonte lonxano, nas estribaçons da cordilheira do Xurês, venhem á memória velhas recordaçons dum companheiro de banca, chamado Xaime Tejada, tocador de viola e cantador de fados (O galo canta/ a galinha chora/ porque os pintaínhos ficarom a dormir fora/). O seu pai tivera unha mina de Wolfrâmio, que sacava o mineral pela cidade do Porto, e travalhava com mineiros portuguêses, dos quais Xaime contava contos de nunca acabar. “Monsenhor” Tejada, era um profundo admirador de Portugal, inclúso se apropriára das requintadas maneiras portuguêsas, no bem vestir, e no encarar a vida. Bom, afrontemos defenitivamente a serra pela Portela do Home, mas isto xa non é o mesmo doutrora, está tudo modernizado (quer decir conspurcado). Daquela estrada velhinha, com postes de madeira á marxem, que parecia o deserto mexicano, xa non queda nada, somente unha fronteira fantasma, morta, arrassada por ordas de bárbaros liberais, pela qual paradoxalmente chegamos a sentir a falta. Com o rabo-do-olho posto no “Tontainas”, do qual non nos fiámos nin um ápice (pois xa nos pregou unha partida diabólica, da qual saímos milagrosamente, porque non encontramos ninguém de frente, pois o carreiro no que nos meteu, era estreito de verdade.). Descemos lentamente o Parque Nacional do Xerês, com o motor em ponto-morto, admirando toda a luxuriante policromia outonal, das selvas nativas galegas. Há bastante xente por estes lugares ultimamente, eu sei que tenhem direito tamém a disfrutar da paisaxe, mas, esperemos que non inundem tudo de lixos e vivendas. Agora, caída a noite negra, “mecanizados e duros”, vamos meter-nos na boca do lobo. Levanta-mos a cabeza do aparcadoiro sub-terrâneo do Centro-Centro de Braga, para encontrar-nos diante dum faraônico, concorrido, e ao mesmo tempo acolhedor café, escondido detrás dunha grande fonte luminosa, cuxa água refresca o calor do outono. Soberbo lugar! Para admirar os edifícios inmóveis, e os monumentos que pasan diante das nossas narizes. Um home, non é de pedra! Por isso mesmo, tivemos que ir comer ó Ignácio, que estava cheio de espanhois, catalans, galegos e vascos. Provei pela primeira vez na minha vida os

famosos “Roxóns Minhotos”, e penso que foi suficiente. Hacho que penetrei bastante bem o espírito do prato. De todas as formas é melhor pedir bacalhau ou cabrito ó forno (tenrinho, e com as patacas caramelizadas).
– “¡¡Jorgue!! ¡¡My dear Jorgue!!
– “¡¡Monsenhor!! ¡¡Monsenhor!! Recuava, Jorgue Vasquez, facendo reverências pausadas e zalamalêques, naquel teatro da vida que era o Banco Gallego de Baiona.
léria cultural
Esta entrada foi publicada en
Uncategorized.
Ligazón permanente.