.
APOTHEÔSIS.
¡¡Nunca digas, desta áuga non beberei!! ¡¡A áuga, corre com perigo!! ¡¡As consequências podem ser catastróficas!! ¡¡A xente non queria saber nada!! ¡¡Preferia permanecer na mais absolucta ignorância!! ¡¡Ah!! ¡¡Mas é, que a cousa mudou!! ¡¡Agora, há que pagar unha abultada quantia de euros!! Xá sei, que auto-organizar-se, non lhes gusta nada! Ademais, está muito mal visto! É unha tarefa árdua, cheia de espinhos! Custa inmenso vencer a inércia inicial! A resistência ao movimento é atróz, titânica! Mas, necessário é, fazer um esforço, há que tentar. O papel das Assembleias, é o quid da questón. Como mecanismos para a posta em marcha das colectividades rurais, e venhem a substituir o abandono por parte do Estado liberal das suas obrigazóns sociais. O prestíxio do auto-goberno, que seguramente irá em aumento nos tempos futuros, preparará as irmandades vecinhais para o confronto com os intereses dum capitalismo moderno, bárbaro e sedento de botin. Perante a morte dos velhos cacíques, as xentes do comum, terán a oportunidade de resolver por sí mesmas muitos dos problemas arcaicos e outros que forzosamente irán surxindo. E será nas xuntas vecinhais, que teremos de lutar lado a lado contra os ogros particulares e empressariais, lesivos para a comunidade. Teremos de defender o que é nosso, se é que acaso existam capacidades suficientes para evitar o empobrecimento xeral das nossas xentes.
a irmandade circular

Publicado en Uncategorized