MORA

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                    A Guia de Portugal de Raúl Proença, ediçao da Biblioteca Nacional de 1927 (reeditada em fac-simile em 1988 pela Fundaçao Gulbenkian nao dedica mais do que meia dúzia de linhas a Mora e mesmo assim lá vem com parte de ditado popular “em Mora nem uma hora, omitindo a frase completa.”  “Em Mora nem uma hora, no Cabeçao nem um serao e em Pavia nem um dia”.   Com isto, ao que parece, se quis dizer que das trés vilas Pavia seria a menos pior”.   Pois talvez.   O nome tem ressonâncias italianas e também se diz que terá tido origem numa colónia de imigrantes lombardos, originários de Pavia, chefiada por um certo Roberto. a quem no final do século XIII terao sido dadas algumas benesses para se fixarem no que é  a mais antiga vila do actúal concelho de Mora.   Á medida que nos aproximamos de Mora as árvores começam a rarear e o montado da lugar a campos de cultivo onde crescem pastos, na primavera atapetados com umas plantas vermelhas que dao um colorido inacreditável á paisagem, com muitas ovelhas a pastar.   Mora é uma vila muito arrumadinha com uns arrabaldos muito simpáticos, com vivendas e quintais.   Uma típica vila alentejana com as casas caiadas de branco.   Também é verdade que se foi ao centro de Mora, qualquer rua lhe serve para voltar á estrada N2.

A. M. N.

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