COMUNIDADES SEM ESTADO NA MONTANHA VASCA

O DOMINIO NON APARECE ATÉ QUE SE EXERCE
“Plasma-se a problemática do poder. ¿ Como consegue este instalar-se nunhas comunidades autárquicas que lhe son completamente alheias e que non o necesitan? Trás descreber os estamentos de socializacion das comunidades sem estado na Montanha Vasca, centraremo-nos no papel xogado pela cristianizacion e o Caminho de Santiago em xeral, e em particular, os mosteiros. Através destes analizaremos o choque producido entre a estructura comunalista existente e o sistema monacal que introduciu a propriedade privada, o servilismo, a xerarquía e a obediencia ó Estado feudal. Pouco a pouco as comunidades primitivas foron perdendo a sua autonomia política, recuperada por unha élite que nasceu da segregacion social entre “vecinhos” e “residentes”. A consequencia disto, as estructuras primitivas igualitárias e non xerarquizadas foron desaparecendo. Assim a “batzarre” ou “assambleia popular” foi suplantada pela “xunta”. Esta ultima tinha um numero restrinxido de participantes e ademais eran elexidos por critérios sociais élitistas. Pola sua parte o “auzolan”, sistema de trabalho destinado o bem da comunidade e á axuda recíproca entre vecinhos, quedou desvirtuado. Desaparece o “auzolan” que fora dictado pela necessidade real de apoio mútuo. Aparece a privatizacion dos recursos naturais, algo inimaxinábel no sistema primitivo em que prima o comunal. De tal maneira, ganhou a batalha o Estado. Denominamos este processo de “colonizacion interna” da sociedade vasca. Á par, trataremos de analizar em que medida as reivindicacions libertadoras dos seus povoadores son sinal da vontade da Montanha Vasca de resistir ás embestidas da colonizacion ou de minimizar o seu impacto sobre a organizacion social, económica, política e cultura orixinal.”
SALES SANTOS VERA
ITZIAR MADINA ELGUEZABAL
Publicado en Uncategorized