KUÉLAP
Este xacimento arqueoloxico que pode estar relacionado com o nosso país, é um dos grandes enígmas atlânticos. Subindo polo Amazonas arriba, e continuando pela conca do rio Maranhon até terras do alto Pirú, encontramos a tres mil seiscentos metros de altitude, rodeado de um clíma frio e chuvento, um Castro de quinhentas casas circulares, feitas de pedras pequenas e telhado de colmo (O circulo que nunca tem fim, representa a eternidade do mundo), todas rodeadas por unha cíclopea muralha de pedra de vinte metros de altura, com várias entradas defensivas estreitas, chamado Kuélap.
Ésta Civilizacion bem organizada, com poucas divisions xerárquicas entre o seu povo, e unha excessiva preocupacion pelos seus mortos que múmificavan e colocavan nas encostas das montanhas habitadas pelo povo (Há muitas múmias, que se conservan em bom estado). Os Incas, que son unha Civilizacion posterior, bautizaron-nos como Chachapoyas, o qual significa “Xente que vem das nubes”, e sentian um grande apreço pelas suas mulheres, brancas e louras (Pedro Cieza de Leon). Os grandes guerreiros Chachapoyas levavan unha funda de lanzar pedras, atada ós cabelos á maneira de cinta, ídentica á dos fundeiros Baleares, e um gorro na cabeza que os caracterizava. Foi encontrada unha machada de bronze com hasta de marfim, com mais de mil anos, representando um touro (Animal que non existia no continente Americano). A escultura dos Ídolos e a cerámica, parecen ter ínfluencias Célticas, com cabezas similáres á cornamenta do deus Cernunus.
Manexa-se a possibilidade de que houvera unha mígracion posterior á toma de Cartaxo pelos Romanos, e tamén que foran xentes da ribeira Atlântica Céltica, mais concretamente da Galiza, pela símilitude das casas com os Castros Galegos. A povoacion Chachapoya, disminuiu drásticamente em um noventa por cento após a colonizacion espanhola, pensa-se que talvez por doenças transmitidas pelos conquistadores.
Despois de tudo o dito, fago um apelo á povoacion de Guillade, para facer unha excursion ó Alto Maranhon, levando unhas empanadas, a ver se conseguimos encontrar algo d’ouro.
Léria Cultural.
Publicado en Uncategorized