ARGUCIAS D’UM VIAXANTE DESAFORTUNADO

1CONVIDADO PARA UM CASAMENTO EM CUBA

           Toda esta magnífica confusion se xerou, quando os seus amigos da Ialma tiveron a superior lembranza de o convidar para unha “Lua de mel” na Habana.   Superdotado com quatro tins, que mais útil lhe serian os quatro canudos evacuatorios dos mesmos, recibia de frente o bafo cálido-carnal da superlativa exuberancia da natureza Habanera.  

          Lhanamente, como todo Home bem nascido que actua sem doblez, e é inmediatamente calificado pelo diccionário da língua como “Inxénuo”, sentia como sociólogo que era um sano interes pelas cousas das xentes e do país, e manifestava curiosidade por ver e preguntar, entrando desta maneira nunha guerra aberta com a “realidade”  circundante, que tinha outros obxectivos bastante-muito mais prácticos.

2 DURA PRESION XINETARIAL

          Quando arribamos pelas alturas ó “Arranha Céus” do hotel Sheraton da Habana, e vimos a enorme meia lua de xentes vocíferantes que rodeava a porta do hotel, esperando que algum íncauto saíra para lhe saltar encima. Decidimos, como qualquer túrista “anglo-saxon) bem axuiciado e prudente, non sair do nosso refúxio e aproveitar para descansar e recuperar o sono perdido.   Mas quando chegaron as oito da manhan, começou o telfone a tocar,  nós mortos de sono colhiamos o aparato infernal e nada, passados momentos tornava o telfone a martelar inmíserecorde os nossos pobres cerebelos, pois para non partilo pensamos descolgalo. Passados escasos minutos, começaron a aporrear a porta, e non paraban mais, pelo que non houbo mais remédio que levantarse e ir para a piscina, constranxedoramente disgustados.

        Na Fermossissima Baracoa, acordamos todos ir de longada, saimos valentemente do castelo, no qual viviamos como xóias resguardadas , e fomos sinxelamente dar unha volta polo povoado.  Á nossa espera, estava toda a  “Procesion da Senhora das Angústias de Guilhade”, a qual con nós á cabeza desfilou  por todos os recovecos do paraíso..   Mas heis que de repente xúrdiu á nossa frente a ínesperada salvacion, unha Farmácia fresquinha e acolhedora, ó abrigo da qual aproveitamos para repor forzas ás nossas anchas, sem esquecer de abastecernos do  indispensável “PPGEN”,  que  reforzava as potencias sexuais e ainda porriba era bom para o colesterol (tudo isto mentras os funcionários da farmácia rian a perna solta).

3 MÉTODOS POUCO CONVENCIONAIS

         Bom, vistas as circunstancias, o nosso amigo tomou a decision de facer-se passar por cubano, adoptando como non podia deixar de ser a pronunciacion característica do “pero hermano”, mas o resultado non foi nada reconfortante, a cousa maniféstamente non colava.   Foi enton que para superar as dificuldades, o inxénio se vai agudizando e soltando chispas, mas por fim se alumiaron as trévas,, com unha soberba transmutacion alquímica em surdo-mudo.   Tal como o intérprete de Baraco-Bama, desatou a facer xestos sem sentido, cada vez que era interpolado na rua.   Poren as bem organizadas falanxes populares non se enganan tan fácilmente,  a farsa non chegaria lonxe, e acabaria levantando a indignacion xeral contra el, marcharon  ráudos e veloces em busca dum surdo-mudo verdadeiro para o comfrontar com este malvado..

      “¿¿PERO HERMANO, COMO NOS PUEDES HACER ESTO ??”

4 ANTECEDENTES DO FEITO

         Sentiu como um escalofrio no espinhazo, quando  viu no coche do cura as fotocopias das suas cartas, animando ós presos da resistencia galega detidos em madrid, a que perseveraran nos seus ideais e afrontaran com regignacion as penalidades presentes.  ¿Suspeitaria acaso  o cura do seu sacristan?, ¿ou quereriq assumir o desgosto secretamente, com benevolencia e conmiseracion para com esta louca xuventude?  ¿Ou ainda, convencionalmente dixera “non é mal rapaz,son as malas companhias”, “xa me encargo eu del, non se preocupen”?, tudo para librálo das garras ,ínquisitoriais.

Léria Cultural,

Deixar un comentario