XENTE PORQUINHA

Um dos grandes progulematas, que se nos depara hoxe em dia, xunto com a medonha ameaza que representa o eucalipto, son as lixeiras. Um pode encontrarse com elas em qualquer sitio. Ainda que ha unha tendencia xeral para os cursos de agua, pois parece que prolongan a contaminacion, que a porcaria non fica em sito senon que se expande infindamente.
Ainda que afortunadamente os lixos particulares, na sua grande maioria xa estan bastante encauzados, e xa non conspurcan massivamente os nossos fermosos regueiros. Xa non é así com os pequenos empresários locais, que como era de esperar tamen nesta matéria, mostran categóricamente o seu talante, e o seu talento. Persisten teimosamente em derramar polo monte os seus detrictos professionais, amparados na ímpunidade que lhes brinda a cacicada local, xuntos mostran sempre que podem as suas dotes benéficas.
A pertinácia destes malandrinhos, que mantenhen unha relacion clientelar com o poder, vai semeando o monte Comunal de escombros da construcion, de rodas velhas dalgum incógnito talher, das limpezas agrícolas dos tractoristas locais, etc, etc, h.
Ha no nosso monte tres ou quatro lugares, algunhs escondidos, outros á beira mesma da estrada, e portanto non lonxe da nossa consciencia. Um deles haxase perto dos olheiros d’agua que abastece a Ponte de Xil, talves para darlhe mais substancia ó liquido elemento, sem que os vecinhos parezan preocuparse nada com o tema, para eles beber agua limpa ou porca, dalhes absolutamente igual. Este depósito é o mais antigo de todos, e apesar de haber sido taponado com enorme calhau, xa eles furaron por outro buraco, num esforzo desesperado por continuar merdando.
Outro está ó lado mesmo da estrada, foi feito por tractorista espertalhon, como quem non quer a cousa, um pequeno desterro para que sirva de paradigma da limpeza nacional, assim polo menos que se saiba que non andamos a enganar ninguem.
O da Encostada, este sim que é temível, pela sua capacidade, alí reinan os pequenos empresários, e os desperdicios das suas obras-mestras, cousas deploraveis âmbas.
Precisa neste assunto da nossa axuda solidaria a Natureza, ela só non pode lutar contra estas xentes, carentes da nocion do bem comun, pois doi no corazon, que debaixo desta selva esmeralda, debaixo das folhinhas novas dos castanhos,  se encontre de repente um mar de merdas velhas.

Eira Comunal   

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