Submerxidos num submundo Neo-Liberal galopante, nefasto para a boa saúde dunha sociedade, e contra o qual úrxe loitar com todas as escasas forzas de que dispomos. Da intensidade deste combate dependemos non só todos nós, mas tamen o nosso planeta.
Como arma primeira o “Logos”, a razon comun de todas as cousas, comun é a todos o pensar.
Sendo a razon comun, viven muitos como tendo um pensamento privado seu.
Se non há lúcides, non ha nada, pois tudo se baralha e confunde, e um acaba tomando copas com canalha e atirando pedras sobre o seu proprio telhado.
Que algo da intelixencia universal, que parece ser habita o universo inteiro, poida penetrar no nosso pobre craneo e axudarnos a bem discernir, que é o único que nos pode esquivar á depredacion.
Sem a Natureza, nada teria sentido, pois dela dependemos todos, a vida non seria vida pois é a nossa ledicia.
A fraternidade, tamen é unha boa escapatoria, ela fará a nossa vida felís, pracenteira, e só por si mesma xa dará um claro sentido á nossa existencia.
A autosuficiencia, a autarquia, som metas gratificantes e compensadoras, furtemos ó mercado todas as nossas relacions, incluso as económicas, fuxamos por todos os buracos que som muitos.
Pregoamos a gratituidade de tudo, a abundancia, e a boa vida. Enemigas todas elas da economia, e do poder.
Gastemos o pouco que temos no nosso entorno, na xente que conhecemos. Evitemos as grandes superfícies comerciais, as multinacionais, o capital.
Mais bonitos e mais perfeitos som os productos artesanais, feitos pela man do homen e non por máquinas.
Por outra parte, a nossa riqueza permanecerá em nós, non emigrará a “Paraísos Lonxanos”, non deslocalizará povoacions, viviremos mais desafogados e libres da escravidon, e como recompensa disfrutaremos das mutuas companhias.
Consumamos o que conhecemos, o que está xunto de nós, cousas que sabemos sans, que sabemos quenas fai, xentes de que apreciamos a sua bondade.
Perigoso é para todos nós, por recursos nas mans de pessoas sem escrúpulos, que os levaran para outras partes, onde ninguem os conhecerá como ladrons, e os ademirarán como ricos e poderosos.
Sexamos enemigos mortais do trabalho assalariado, pois é unha afrenta á nossa dignidade, um crime de lesa humanidade. Vivamos sem trabalhar, laborando todos para o bem comun, colectivamente, cooperativamente, gozando da nossa mútua companhia.
“…pois que desta via de busca descartei a primeira.
Mas logo da outra, a que xa mortais que non saben nada,
se torcen, cabezas de a dous: que falta destino nos seus peitos,
que lhes trazan dereita a ideia torcida, e van arrastados,
surdos e cegos ó par, pasmados, tropa indistinta,
a quem ser e non ser lhes dá nas suas mentes o mesmo
e non o mesmo, e ha rota de contravolta de tudo.”
Parménides
Léria Cultural