A vida dos artistas é muito dura, pessoas dunha estremada sensibilidade, tem que aguantar a “Palo Seco”, toda esta merdosidade que nos inunda, non é tarefa fácil de levar.
Temos non obstante ó nosso alcance, um prodixioso invento, algo verdadeiramente máxico, el permitenos viaxar através dos tempos e dos espaços, falar com pessoas que xa foron mortas e agora viven. As civilizacions passadas, os infindos mundos particulares, das Ideias que em todo lugar galopan desbocadas. Um escapa dos que xulgan afogar a nossa mente, e a Razon Comun logra pervivir milagrosamente com novas xentes que van medrando continuamente.
O fermoso vício da Literatura vai penetrando, mansinhamente nos nossos adentros, e um chega a ler incluso monstruosidades como “Nostradamus”, ou Benito de Espinosa, que merecia um par de bofetons, por atreverse a aplicar o método xeométrico á ética.
Tudo sexa para nossa maior virtude e felicidade.
Léria Cultural