Nos eramos todos novos, e fomos para falar de politica com el que xa era um velho daquela. Entramos polo portal pequeno, no que figuraba um cartel que punha “ADVOGADO”, pasamos por debaixo da vinha alta que desembocaba nunha casa grande de pedra, onde um enorme silvaredo ameaçaba engulila.
O Senhor Sarmento, encontravase atendendo a um cliente, polo que nos meteu num comedor enorme, onde habia unha mesa repleta de valiosas antiguidades. Aquel home, que apenas nos conhecia, deixounos alí sos diante daqueles tesouros, ou confiava cegamente em nós, ou as riquezas para el tinhan pouca importancia.
A nossa amizade comezara no momento em que, encontrandose el em pleno exercicio rectórico, nunha reunion nas Neves sobre o “Plan do Condado”, um dos politicos matreiros, intentou silencialo com o “Portanto non debemos permitir que fale mais”, nos revoltados gritamos, ¡¡ Deixe falar o home !!, graças ó qual el puido continuar com o seu discurso didáctico-tecnico.
Quando findou o asunto que o ocupaba, mandou chamarnos para a cocinha, feita com laxedo por todo o chan, a criada pasaba a roupa a ferro, e el atopavase metido dentro da lareira de pedra, sentado nunha cadeira de balouço, á sua dereita unha enorme xema de cristal de quartzo empotrada na parede, reflectava o lume que ardia, na man um libro aberto.
Do que falamos, non recordo nada em especial, mas estas imaxens do bom viver, ficou grabada na minha memoria para sempre.
Eira Comunal