OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
O TARÊNDO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
AÍ VAN AS MEMÓRIAS D’ANTÓNIO DO FéBRE
António do Fébre, oriundo do Tarêndo, xá ancián padecía um temperamento hipersensíbel, que a xuventude aproveitaba para martirizar o pobre do velho, ás veces com brincadeiras de mau gosto. Certa vez, contratou um rapaz para cortar unhas polas d’um pinheiro, e o malándro, gritaba pendurado nélas simulando que caía: ¡¡ ADÍOS MUNDO P’RA MÍM !! António, debaixo, xesticulába desesperado, vendo peligrar a sua facenda: ¡¡ AGARRATE VINAGRINHO !! ¡¡ AÍ VAN AS MEMÓRIAS D’ANTÓNIO DO FÉBRE, PRÓ CARALHO !!
Tamém, se gabába do seu filho Manuel, como se de um Átila cavador se tratára: ¡¡ O MEU FILHO TÊM UM LOGÓN DO NUMERO 4, POR ONDE PASSA UNHA VEZ, XÁ NON VOLTA MAIS !! Caíra no ridículo das falas populares, quando durante a mediçón d’um monte, lhe dixo á sua filha, que se encontraba no marco do meio, entre el e a sua mulher: ¡¡ ABRE AS PERNAS DIVINA, QUE QUERO VER TUA NAI !!
A Irmandade Circular