oooooooooooooooooooooooooo A RÉGA
oooooooooooooooooooooooooooooo
Este nome, parece vir da presa de água, que dá fim ó regueiro de Sorribas, e que regaría toda a Val. A minha nái decía, que aquí había sempre muita abundância de água.
A Casa da Réga, xá em estado ruinoso
.
oooooooooooooooooooooooooooooo
a corte da nogueira
.
Para a Nogueira, vinha-se nos días de laboura. De manhán cedinho, com a comida xá feita. o carro de bois, e os xornaleiros, passavamos aquí todo o día. Nas horas de calor, metía-se o gando na corte, para non ser devorádo polas moscas. Na minha mente infantíl, este lugar era o mais próximo do paraíso, quantas vezes em Lisboa, sentía enormes saudades da Nogueira.
oooooooooooooooooooooooooooooo
Rego da presa da Réga..
,
O carreiro que acompanha o rego que vai á Val.oooooooooooooooooooooooooooooo
A VAL
oooooooooooooooooooooooooooooo
.
.
Aquí tinha o Varéiro os seus frutais, neste pretérito Edên aínda hoxe se conservan algunhas árbores sobreviventes.
A Lousinha, e as Veigas do Mouco, tinham entrada por aquí.
oooooooooooooooooooooooooooooo
CONTRA NATURA
“Senhor Rafael, se ustede me emprenha a minha vaca, o meu marido quando venha da Alemania, trái-lhe um corte de facênda para facer um tráxe. “¡¡ Jesus Mujer !!” “¡¡Jesus!! (Este conto, como todos os demais, é totalmente real)
A Irmandade Circular
oooooooooooooooooooooooooooooo
Caminho empedrado entre veigas e sucalcos, xá completamente votados ó abandono.
Esse buraco ó fundo, que parece um túnel, é a entrada á selva sub-tropical das marxéns do rio Uma.
oooooooooooooooooooooooooooooo
A MURALHA CHINESA
Éste home, que vivía inmerso nésta selva sub-tropical, néste eterno mar de verdura, um verdadeiro bom selvaxém Russoniáno. Aínda non há muitos anos, disfrutaba dunha vida que semelhava irreal, para o nosso tempo. Refuxiádo em lugar recôndito do mundo, lonxe dos olhares indiscrétos, embriagado nésta mansa loucura esmeralda. Viver bem lonxe do mundo, permitía-lhe dar o sulfato totalmente em couros, para désta maneira poupar a roupa, claro que ficaba todo pintarolado. ¡¡ AFORRABA ROUPA, MAS PERDÍA PELHEGO !! Em certo día malfadado, pensou iniciar obra monumental, talvéz superior ás suas próprias forzas. Facer um muro de pedra no seu eido, com a dificuldade acrescentada pela escasses do material, pois tinha que portear as pedras ó lombo desde Celeiros, unha por unha. A causa déstas e doutras muitas extravagâncias, acabou por entregar o seu corpo á nái terra, no medio mesmo d’unha veiga. Alí mesmo, disfrutando por derradeira véz do aconchego da terra nái.
A Irmandade Circular
oooooooooooooooooooooooooooooo
As videiras nésta ladeira a norte do caminho, atinxían unhas produçóns verdadeiramente descomunais.
Um ninho de véspas.
oooooooooooooooooooooooooooooo
A VIRXÍNIA E O DRAGÓN-XABALÍ
No vrán do ano dous mil seis, a Irmandade reuniu-se na Eira de Baixo, para cear ó aire libre. E ás altas horas da noite, escomençou a ouvir-se por entre as espessuras do rio, um ruído lonxáno de gritáres e bater de logón. Somente despois dalgunha cabilaçón, chegamos a caír na conta, que se trataba da Virxínia, librando nocturna batalha, contra o épico Dragón-Xabalí, que ó abrigo da escura tébra ameaçaba devorar as suas colheitas.
¡¡Pobres vecinhos!!, essa noite, seguro que xá non poideron pregar olho, e desde as suas camas escarneceríam, contra as heroicas façanhas das novelas de cabalaría.
A Irmandade Circular
oooooooooooooooooooooooooooooo
A VAREIRA VELHA
Avó da Virxínia, nái do Benito da Vareira, que era feirânte e tratânte de gando. Ésta senhora tomaba rapé, a Única que conservava este vício arcáico, de velhas xentes e tráças. Tinha um falar roufenho, motivado polo naríz atascádo. Com unha telha o lume preparaba o seu tabáco. Era da família dos Osornos , vivía na Val. O lugar da sua casa, semelha um anfiteátro grego, tudo o que alí se dí ou dixéra, ressoába com sobêrba sonoridade. A casa estava rodeada de laranxéiras, e frutais que o Vareiro tinha prantado durante a sua vida. Parece ser que antigamente éstas xentes vivían bem, daí que conservaran costûmes de vida requintáda.
A Irmandade Circular
oooooooooooooooooooooooooooooo
A casa dos da Val.
oooooooooooooooooooooooooooooo
UM CASTRÉLINHO NAS BEIRAS DO RIO.
ENTRADA Ó ACOLHEDOR LUGAR.
|
||
| From A Val |
oooooooooooooooooooooooooooooo
NUM DESTES MUINHOS, TRABALHOU O VAREIRO A VELHA ARTE DOS CESTEIROS. |
| From A Val |
OUTRO DOS MUITOS MUINHOS ABANDONADOS. |
| From A Val |
O RODÍCIO DE FERRO. |
| From A Val |
MUINHO RECUPERADO PELA MODERNIDADE. |
ESTE AINDA CONSERVA O CABELO TODO. |
UM CURIOSO LAVADOURO, QUE BEM SE CONSERVA, APESAR DE SEMELHAR FEITO DE TERRA.
|
||






