A Val

oooooooooooooooooooooooooo                     A RÉGA

oooooooooooooooooooooooooooooo

               Este nome, parece vir da presa de água, que dá fim ó regueiro de Sorribas, e que regaría toda a Val.  A minha nái decía, que aquí había sempre muita abundância de água.

TOOOOO3O3 IMG_0066

A Casa da Réga, xá em estado ruinoso

TOOOOO3O2 IMG_0062

 

 

TOOOOO3O4 IMG_0067

 

 

.

oooooooooooooooooooooooooooooo

                 a corte da nogueira

TOOOOO3O5 IMG_0068

.

TOOOOO3O6 IMG_0069

Para a Nogueira, vinha-se nos días de laboura.  De manhán cedinho, com a comida xá feita. o carro de bois, e os xornaleiros, passavamos aquí todo o día.  Nas horas de calor, metía-se o gando na corte, para non ser devorádo polas moscas.  Na minha  mente infantíl, este lugar era o mais próximo do paraíso, quantas vezes em Lisboa, sentía enormes saudades da Nogueira.

oooooooooooooooooooooooooooooo

TOOOOO3O7 IMG_0073

Rego da presa da Réga..

TOOOOO3O8 IMG_0074

,

O carreiro que acompanha o rego que vai á Val.

oooooooooooooooooooooooooooooo

                     A VAL

oooooooooooooooooooooooooooooo

.
TOOOOO3O9 IMG_0071
.

   

Aquí tinha o Varéiro os seus frutais, neste pretérito Edên aínda hoxe se conservan algunhas árbores sobreviventes.

.

A Lousinha, e as Veigas do Mouco, tinham entrada por aquí.

oooooooooooooooooooooooooooooo

                     CONTRA NATURA

“Senhor Rafael, se ustede me emprenha a minha vaca, o meu marido quando venha da Alemania, trái-lhe um corte de facênda para facer um tráxe.  “¡¡ Jesus Mujer !!”   “¡¡Jesus!!  (Este conto, como todos os demais, é totalmente real)

A Irmandade Circular

oooooooooooooooooooooooooooooo

.

Caminho empedrado entre veigas e sucalcos, xá completamente votados ó abandono.

.

Esse buraco ó fundo, que parece um túnel,  é a entrada á selva sub-tropical das marxéns do rio Uma.

oooooooooooooooooooooooooooooo

                 A MURALHA CHINESA

               Éste home, que vivía inmerso nésta selva sub-tropical, néste eterno mar de verdura, um verdadeiro bom selvaxém Russoniáno. Aínda non há muitos anos, disfrutaba dunha vida que semelhava irreal, para o nosso tempo. Refuxiádo em lugar recôndito do mundo, lonxe dos olhares indiscrétos, embriagado nésta mansa loucura esmeralda.  Viver bem lonxe do mundo, permitía-lhe dar o sulfato totalmente em couros, para désta maneira poupar a roupa, claro que ficaba todo pintarolado.       ¡¡ AFORRABA ROUPA, MAS PERDÍA PELHEGO !!  Em certo día malfadado, pensou iniciar obra monumental, talvéz superior ás suas próprias forzas. Facer um muro de pedra no seu eido, com a dificuldade acrescentada pela escasses do material, pois tinha que portear as pedras ó lombo desde Celeiros, unha por unha. A causa déstas e doutras muitas extravagâncias, acabou por entregar o seu corpo á nái terra, no medio mesmo d’unha veiga. Alí mesmo, disfrutando por derradeira véz do aconchego da terra nái.

 A Irmandade Circular

oooooooooooooooooooooooooooooo

As videiras nésta ladeira a norte do caminho, atinxían unhas produçóns  verdadeiramente descomunais.

Um ninho de véspas.

oooooooooooooooooooooooooooooo

                  A VIRXÍNIA E O DRAGÓN-XABALÍ

No vrán do ano dous mil seis, a Irmandade reuniu-se na Eira de Baixo, para cear ó aire libre. E ás altas horas da noite, escomençou a ouvir-se por entre as espessuras do rio, um ruído lonxáno de gritáres e bater de logón.  Somente despois dalgunha cabilaçón, chegamos a caír na conta, que se trataba da Virxínia, librando nocturna batalha, contra o épico Dragón-Xabalí, que ó abrigo da escura tébra ameaçaba devorar as suas colheitas.
¡¡Pobres vecinhos!!, essa noite, seguro que xá non poideron pregar olho, e desde as suas camas escarneceríam, contra as heroicas façanhas das novelas de cabalaría.

A Irmandade Circular

oooooooooooooooooooooooooooooo

                     A VAREIRA VELHA

               Avó da Virxínia, nái do Benito da Vareira, que era feirânte e tratânte de gando. Ésta senhora tomaba rapé, a Única que conservava este vício arcáico, de velhas xentes e tráças. Tinha um falar roufenho, motivado polo naríz atascádo. Com unha telha o lume preparaba o seu tabáco.  Era da família dos Osornos , vivía na Val. O lugar da sua casa, semelha um anfiteátro grego, tudo o que alí se dí ou dixéra,  ressoába com sobêrba sonoridade.  A casa estava rodeada de laranxéiras, e frutais que o Vareiro tinha prantado durante a sua vida. Parece ser que antigamente éstas xentes vivían bem, daí que conservaran costûmes de vida requintáda.

A Irmandade Circular

oooooooooooooooooooooooooooooo

A casa dos da Val.

oooooooooooooooooooooooooooooo

                UM CASTRÉLINHO NAS BEIRAS DO RIO.

ENTRADA Ó ACOLHEDOR LUGAR.

CASA DO CASTRELO.

 

OUTRA CASA DESTE VELHO LUGAR.

MURALHA PETREA, DA EIRA SUPERIOR DO CRATO.

From A Val

oooooooooooooooooooooooooooooo

NUM DESTES MUINHOS, TRABALHOU O VAREIRO A VELHA ARTE DOS CESTEIROS.

From A Val

OUTRO DOS MUITOS MUINHOS ABANDONADOS.

From A Val

O RODÍCIO DE FERRO.

From A Val

MUINHO RECUPERADO PELA MODERNIDADE.

ESTE AINDA CONSERVA O CABELO TODO.

UM CURIOSO LAVADOURO, QUE BEM SE CONSERVA, APESAR DE SEMELHAR FEITO DE TERRA.

Ponte sobre o rio Uma, para passar a Vilacoba.

From A Val

Deixar un comentario