Arremetamos levados pelas fúrias do Bóreas, como vendavais contra os moinhos de vento, tumbemos de cangalhas aqueles que avasalhan a terra com a sua sombra xigante grotesca.
As enerxias renováveis do tipo “parques eólicos” ofenden a natureza com a sua mera presença, unha amplia mortandade das aves, a águia, a cegonha, o abútre, sem esquecer os morcegos amigos, que frenéticamente intentan deitar a baixo estes esperpentos.
E falso que com estudos de impacto âmbiental bem feitos, os danos poderian evitarse, calibrando o cerebelo dos investigadores, sabemos de sobra que de pouco valerian, os paxaros seguirian morrendo entre as áspas.
Mas non só sofren as aves, tamen as espécies de vertebrados cuxo habitat é devastado pola abertura de caminhos necesários para o movimento da maquinária, que nesesitan todos estes armatostes descomunais. Sofre sobre maneira a flora, a causa de rede de ramais, que como unha tea enlaza as torres entre sí, recorridos pelos serviços de manutencion, as zangas, as plataformas em que se erguem, tudo isto feito sobre cerros e colinas muito fráxeis bióticamente.
Para o futuro é de prever, que tudo isto vaia caindo nas mans das instituicions e dos tiburons do agronegocio. O vetusto punto de vista, sobre a conciliacion entre as clases, com o aparato estatal como instância mediadora e tutelar, se o estado é o remédio, este será o que marque os fins e os médios, e non a xente do comun, seran os funcionários e as autoridades quem decida.
A demencia chegou incluso a concebir enormes árbores metálicas, monstruosas, dotadas de células fotovoltaicas, a modo de folhas, que serian colocadas unhas ó lado das outras, imitando um bosque, algo tan medonho, que só de pensalo xa basta para assustarnos.
Léria Cultural